Célia Rako, é uma pintora francesa de origem malgaxe, nascida em Paris em 1994. Atualmente, divide seu tempo entre São Miguel, Paris e Nosy Be.

Após concluir seus estudos na IÉSEG School of Management em Paris, decidiu dedicar-se integralmente à pintura, complementando sua formação com um curso de História da Arte na Universidade de Oxford. Em 2019, aprimorou suas habilidades curatoriais na Universidade das Artes de Berlim e na Freie Universität, focando no mercado de arte.

Membro do coletivo artístico Le Cercle de l'Art, Célia desenvolve um estilo figurativo que mescla surrealismo e realismo, explorando retratos com pinceladas precisas e desconstruindo-os através de reflexos etéreos sobrepostos.

A sua arte reflete uma profunda investigação sobre identidade, cultura e percepção, questionando a subjetividade de cada pessoa na construção da realidade. Além de sua dedicação às artes visuais, é entusiasta do surf, frequentemente encontrada nos picos de São Miguel, desbravando as ondas do Atlântico.

CÉLIA RAKOTONDRAINY

FRANCISCO GARCIA

Francisco Garcia é um fotógrafo baseado em São Miguel, Açores, cujo trabalho captura a essência do Oceano Atlântico e a rica avifauna da região.

Através da sua lente, Francisco oferece uma perspetiva única sobre a beleza natural dos Açores, destacando tanto as paisagens marítimas como as diversas espécies de aves que habitam o arquipélago. O seu portefólio reflete uma dedicação profunda à arte da fotografia e uma paixão evidente pelo ambiente natural que o rodeia.

Entre os projetos mais relevantes em que participou, destaca-se a sua colaboração com o projeto Blue Azores, onde foi convidado a tornar-se uma "Blue Voice", contribuindo para a sensibilização e conservação dos ecossistemas marinhos dos Açores. Além disso, Francisco alcançou o 3º lugar na categoria "Fotografia com som" com a imagem "Grito da gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis)" no ilhéu de Vila Franca do Campo, São Miguel.

Adicionalmente, oferece serviços profissionais de fotografia e videografia de surf em Portugal, capturando momentos memoráveis para surfistas que desejam eternizar as suas experiências nas ondas açorianas.

Sara é uma ilustradora e designer gráfica açoriana, reconhecida pelo seu estilo contemporâneo que combina elementos minimalistas e irónicos.

A sua arte, frequentemente apresentada em formato de cartoon, reflete uma observação perspicaz do quotidiano açoriano, capturando situações caricatas e emblemáticas da vida local. Além do seu trabalho artístico, Sara é entusiasta do surf e do surf skate, práticas que complementam a sua ligação íntima com a cultura e o ambiente da ilha. Entre os projetos mais relevantes em que participou, destaca-se a criação da marca local registada "Eh Rapá" em 2024, onde apresenta coleções limitadas de ilustrações inspiradas na pronúncia micaelense.

Além disso, Sara colaborou com a "vaga - espaço de arte e conhecimento", contribuindo para o design de projetos artísticos e culturais na região. Em 2018, foi convidada pela editora de arte da Reader's Digest para criar uma ilustração para um artigo, após ter enviado uma ilustração sua dois anos antes.

Adicionalmente, Sara mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde partilha regularmente as suas observações humorísticas sobre o dia a dia nos Açores através de ilustrações e cartoons.

SARA AZAD

Nascido em 1974 em Lisboa, é um artista visual urbano e praticante de surf com uma carreira que remonta a 1996. Iniciou-se nas artes aos 12 anos, desenhando figuras imaginárias com giz no asfalto.

Durante a sua formação académica em Design de Moda, trabalhou como designer no estúdio de animação MagicToons. Em 1998, teve o seu primeiro contacto com o graffiti, o que marcou o início da sua trajetória no mundo da arte urbana.

Reconhecido nacional e internacionalmente, MAR colabora com grandes marcas e mantém um estilo caracterizado por ilustrações intrincadas e fortes, onde o surrealismo transforma o figurativo.

É membro dos coletivos ARM, BAM (Because Art Matters) e da renomada Thunders Crew. Além disso, participa ativamente em exposições individuais e coletivas, contribuindo significativamente para a cena artística contemporânea.

GONÇALO MAR

João Amado, nascido em 1992 em São Miguel, Açores, é um artista visual autodidata que utiliza a técnica da colagem tradicional para compor a estrutura visual e conceptual das suas obras. O seu trabalho explora temas que investigam o sentido de espiritualidade e a relação do ser humano com o mundo, frequentemente através de uma linguagem neo-surrealista.

Amado tem participado ativamente na cena artística açoriana, estando envolvido em diversos momentos culturais nas ilhas. Entre os projetos mais relevantes em que participou, destaca-se a sua exposição individual no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, intitulada "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara", onde abordou a relação entre o homem e a natureza através de composições que convidam a uma contemplação profunda.

Participou também em festivais internacionais de colagem, como o "Paste Up" na Cidade do México e o "Collagistas" em Bruxelas, levando a sua visão artística além-fronteiras. Adicionalmente, esteve presente na exposição inaugural do espaço VAGA em Ponta Delgada, contribuindo para a dinamização cultural local.

JOÃO AMADO

SKRAN

Skran é um artista cuja energia e criatividade se manifestam em uma arte vibrante, repleta de movimento e conexão com a cultura urbana e o surf. Praticante da modalidade, ele incorpora a fluidez e a liberdade do oceano em suas criações, refletindo essa influência em composições dinâmicas e cheias de impacto visual.

Especialista em graffiti e stencil art, seu trabalho se destaca pelo uso de cores intensas e elementos geométricos que se fundem com traços figurativos e abstratos. Suas obras são uma verdadeira dança visual, combinando precisão e espontaneidade para criar narrativas que desafiam a percepção e provocam reflexão. Skran não apenas domina técnicas, mas também experimenta e explora novas possibilidades, transformando superfícies em telas e ideias em experiências imersivas.

Com um estilo inconfundível, ele transita entre o urbano e o natural, deixando sua marca em eventos culturais, festivais de arte urbana e colaborações com marcas. Além disso, participa de projetos sociais onde a arte atua como ferramenta de transformação e expressão. Sempre expandindo seus horizontes, Skran continua a impactar os espaços por onde passa, seja nas ruas pulsantes ou em cenários naturais onde sua arte se funde com a paisagem.

Frame01 é um artista cuja trajetória reflete sua paixão pelo mar e pela cultura urbana. Praticante de surf, canaliza a energia do oceano em sua arte, explorando múltiplas linguagens visuais, desde banda desenhada e ilustração até design gráfico e tatuagem, sempre com um estilo marcante e cheio de personalidade.

Ativo no graffiti desde 1998, desenvolveu um traço que oscila entre o figurativo e o abstrato, misturando realismo e ilustração em composições que variam entre o sombrio e o introspectivo. Suas influências vêm do rock, filmes, séries, comic books e ficção científica, criando obras repletas de referências visuais e significados profundos.

O mar, as ondas, a reflexão humana e a proteção ambiental são temas recorrentes em seu trabalho. Como mentor e co-criador do projeto SARGO Surf Art, promove a conexão entre arte e surf, incentivando a consciência ecológica.

Entre seus projetos mais relevantes, destaca-se a colaboração com a Solid Dogma na campanha Coruja, além da criação de murais para a Monbike em São Miguel e Azores Easy Rent, consolidando sua presença artística nos Açores. Sempre em busca de novas formas expressivas, Frame01 continua a expandir seus horizontes e inspirar com sua arte vibrante e autêntica.

FRAME0NE

PIPOCA, AKA SERGIO BRANCO

Pipoca é um nome que ressoa com criatividade, inovação e uma profunda conexão com a arte e a natureza. Com mais de 30 anos de prática no surf, ele não só domina as ondas, mas também carrega consigo a essência da liberdade e da expressão que o oceano inspira.

Além de sua paixão pelo surf e pelo graffiti, Pipoca01 é um artista multidisciplinar que transita com mestria entre o design, a escultura e o woodworking. Seus trabalhos são conhecidos por uma estética orgânica e sustentável, destacando-se suas esculturas feitas com materiais reciclados, os famosos "Encalhados". Essas peças, criadas a partir de objetos encontrados à deriva, ganham nova vida sob suas mãos, transformando-se em obras que contam histórias de resiliência e reinvenção.

O artista tem participado em projetos de intervenção urbana, festivais de street art, colaborações com marcas e iniciativas ambientais ligadas à sustentabilidade e ao reaproveitamento de materiais. Seu trabalho reflete uma abordagem inovadora e multidisciplinar, onde o surf, a arte urbana, o design e a sustentabilidade se entrelaçam de forma harmoniosa. Pipoca01 não é apenas um artista, mas um contador de histórias, cujas obras ecoam a beleza do improviso e a potência da transformação.

MosaikOne é um writer português de graffiti, reconhecido como um dos pioneiros da segunda geração do graffiti nacional. Além da sua paixão pela arte urbana, é entusiasta de desportos ao ar livre, como ciclismo e pesca submarina.

O seu estilo distinto destaca-se pela construção de letterings e elementos figurativos, caracterizados por traços precisos e composições únicas de forma e cor. Transforma paredes e superfícies em verdadeiros tapetes visuais repletos de cores, padrões e texturas, criando obras que são uma fusão de precisão matemática e expressão artística livre, resultando em composições que desafiam a percepção e cativam o olhar.

É membro da Thunders Crew e da histórica PRM Crew, com a qual voltou a pintar após uma pausa. Entre os projetos mais relevantes em que participou, destaca-se a sua contribuição no MURO Urban Art Festival em 2019, no bairro do Lumiar, Lisboa, onde criou a obra "MÚSICA". Nesta peça, MosaikOne entrelaçou o seu nome com a palavra "Música", incorporando elementos como um pássaro, um gramofone antigo, notas musicais e um altifalante, tudo envolto em cores vivas e quentes.

Além disso, participou no festival de arte urbana "Cubo Mágico" em Viseu, onde apresentou uma obra que evidencia o seu estilo característico de formas geométricas e cores vibrantes. MosaikOne mantém uma presença ativa na comunidade artística, colaborando com outros artistas e participando em eventos que celebram a cultura do graffiti em Portugal.

MOSAIK

NELSON RAPOSO

Nelson Raposo é natural de Ginetes (S. Miguel, Açores), onde nasceu a 19 de junho de 1975. Sempre teve grande fascínio pela natureza, especialmente pelo mar.

Desde criança, acompanhava com atenção documentários sobre o oceano, despertando cedo a vontade de explorar o mundo subaquático por si próprio. Começou a mergulhar em apneia, praticando caça-submarina durante vários anos. Durante essas jornadas, muitas vezes ficava simplesmente a observar a vida marinha e o ambiente ao seu redor. Esse fascínio levou-o a realizar o curso de mergulho com escafandro autónomo, permitindo-lhe permanecer no fundo do mar por mais tempo. Foi então que começou a fotografar, utilizando um equipamento simples que já possuía.

Desde então, nunca mais parou. A fotografia tornou-se uma aprendizagem constante, e hoje considera difícil mergulhar sem levar a câmara. Para ele, nunca há um mergulho igual—há sempre algo novo para registar, recordar e partilhar.

Nelson Raposo tem conquistado lugares de destaque em concursos regionais e tem sido coautor na edição de cinco livros sobre fotografia terrestre e subaquática. Conta com diversos trabalhos selecionados para exposições coletivas e já realizou quatro exposições individuais, duas das quais dedicadas à fotografia subaquática. Além disso, colabora ocasionalmente cedendo imagens para fins científicos e publicações em revistas açorianas.